
Volto a esse espaço a essa rua sem nome, pelo menos nas minhas memórias vazias. Lá te encontro. Formas que recupero de ontem. Para que o hoje não invalide o amanhã.
Um corpo. Desalento no sopro do vento norte.
Um olhar. Bebido na ilusão de um bar a fechar.
Escrevo dor. Recupero a tua atenção. Sabes do que falo aí no recanto das tuas feridas abertas.
Desenho os contornos curvados que te capto. Moldo-me. Choro seco que alimenta os ponteiros desse relógio... dessa hora já vivida.
dono.o tempo.escraviza os momentos.
eu. neste tempo sem ti!