segunda-feira, 23 de março de 2009

Rimas a arder



Como esquecer os passos a dois
Marcados na areia molhada.
Um lento fechar de olhos
E uma balada sem hora marcada.
Dizer quanto te amo mesmo quando a voz
Paralisou no tempo.
Esquecer que as horas
foram dias de enganos
e encantar-te outra vez
naquele banco de jardim
onde a tarde nos encontra
cúmplices e abraçados.
Saber que o beijo não ficou retido
Num qualquer baú da memória
E trouxe um aroma de fim de tarde
Onde o desejo reacende
…e saber que os versos não precisam
De rimas para arderem no teu peito!

212 comentários:

«O mais antigo   ‹Mais antiga   201 – 212 de 212
Carla disse...

Sandokan
belas palavras
beijos

Carla disse...

Sónia
uma bela semana
beijos

Carla disse...

L*E
alinha-se como se pode
beijos e obrigada

Carla disse...

Eudemim
saudades de te ter por aqui
volta sempre
beijos

Toninho Moura disse...

Por onde andas? Saudades!

Ricardo Silva Reis disse...

Tenho vindo aqui muitas vezes. Só me faltavam as palavras. E ainda faltam.
Que dizer? Que gostei? Óbvio que sim. Tenho quase nenhum feitio para palavras de circunstancia. Fico-me pelo silêncio gerador do maior aplauso que um poema deste calibre merece. É muito bom pertencer aos que contigo privam.
Obrigado Carla
Beijinhos

Carla disse...

Toninho Moura
voltei
beijos

Carla disse...

Só Eu
e as tuas palavras são sempre um elixir de vida, por isso as prezo...e adoro le-las.
beijos

Å®t Øf £övë disse...

Carla,
Nem os versos nem o amor precisam de rimar para serem sublimes.
Bjs.

Carla disse...

Art of love
concordo em pleno
beijos

Parapeito disse...

Sempre bom passar por aqui para ler Rimas a arder...
Levo o por do sol nos olhos
Um abraço***

UIFPW08 disse...

Quando as memórias vêm ao coração, tudo é colorido arco-íris
Beijo
Morris

«O mais antigo ‹Mais antiga   201 – 212 de 212   Mais recente› Mais recente»