Primeiro chegaram a medo, como se não quisessem interromper aqueles momentos de encanto.
Pequenas pérolas húmidas rolavam envergonhadas pelos vidros embaciados daquele carro perdido entre a brisa do oceano e a carícia do vento.
Nenhum dos dois sabia como quebrar o peso do silêncio que entre eles levantou pesadas barreiras. Perdidos em lembranças comuns escolheram estradas diferentes para as reviver.
Aquele recanto onde os beijos tinham sabor a aventura, onde as palavras ganhavam as cores dos sentimentos e onde o toque dos seus dedos emaranhados descobriam paixões por inventar perdera todo o encantamento, todo o mistério das noites quentes de verão.
Ela observou-o pelo canto do olho à espera de uma palavra que a agasalhasse do frio tremor que lhe invadiu o corpo.
Ele respirou-lhe o ar como quem aguarda o aroma do prazer a inebriar os sentidos, até o fazer esquecer-se de si, perdido no perfume dos seus cabelos.
Juntos percorreram trilhos onde mais ninguém tinha ousado ir, navegantes de continentes que criaram entre os risos cansados.
Apanhou a chuva dois suspiros de desalento.
Perguntas que o passado transportou até ao presente e que os obrigou a perguntarem-se onde é que se tinham abandonado um ao outro, onde é que se tornaram estranhos nos sonhos que antes partilhavam.
Ele recuou até aos silêncios em que ela adormecia e acordava.
Ela estremeceu com as ausências e incompreensões com que ele a sufocava.
E nessa voz de medo que nunca chegaram a ouvir, abriram um abismo que não souberam reconhecer.
Um dia ela esqueceu-se de que cor eram os seus olhos quando o amava com a intensidade de outrora. E, dias depois, ele enrugou a testa, porque não se lembrava que os seus lábios eram frescos como a água da fonte que o despertava vezes sem conta, a arder em desejo.
Esconderam a dor fugindo um do outro e continuaram a esquecer-se…continuaram os dias iguais à sombra do que foram, até que o acaso os levou até à praia onde sempre se amaram.
Ergueram-se os fantasmas, algas de medo enrolaram-se nos seus sentimentos e assustaram-se pois tinham desaprendido a amar.
Cansou-se ela dos silêncios culpados, abriu a porta e fugiu para a areia molhada. A fina camisa colou-se ao corpo cansado e os seios subiam e desciam no peito arfante.
Borboletas invisíveis dançavam no corpo liberto e ela acompanhava aquele ritmo de salsa rodopiando vezes sem conta sob si mesmo.
Ele olhava-a sem entender, até que se lembrou que há muitos anos atrás adorava vê-la dançar, antes de a abraçar, sôfrego por aquele corpo em música…
…sentia-a insana naquela viagem que a afastou até ao mar…faltava-lhe a coragem para guiar os seus passos até à água fria que desperta os sentimentos!
Pequenas pérolas húmidas rolavam envergonhadas pelos vidros embaciados daquele carro perdido entre a brisa do oceano e a carícia do vento.
Nenhum dos dois sabia como quebrar o peso do silêncio que entre eles levantou pesadas barreiras. Perdidos em lembranças comuns escolheram estradas diferentes para as reviver.
Aquele recanto onde os beijos tinham sabor a aventura, onde as palavras ganhavam as cores dos sentimentos e onde o toque dos seus dedos emaranhados descobriam paixões por inventar perdera todo o encantamento, todo o mistério das noites quentes de verão.
Ela observou-o pelo canto do olho à espera de uma palavra que a agasalhasse do frio tremor que lhe invadiu o corpo.
Ele respirou-lhe o ar como quem aguarda o aroma do prazer a inebriar os sentidos, até o fazer esquecer-se de si, perdido no perfume dos seus cabelos.
Juntos percorreram trilhos onde mais ninguém tinha ousado ir, navegantes de continentes que criaram entre os risos cansados.
Apanhou a chuva dois suspiros de desalento.
Perguntas que o passado transportou até ao presente e que os obrigou a perguntarem-se onde é que se tinham abandonado um ao outro, onde é que se tornaram estranhos nos sonhos que antes partilhavam.
Ele recuou até aos silêncios em que ela adormecia e acordava.
Ela estremeceu com as ausências e incompreensões com que ele a sufocava.
E nessa voz de medo que nunca chegaram a ouvir, abriram um abismo que não souberam reconhecer.
Um dia ela esqueceu-se de que cor eram os seus olhos quando o amava com a intensidade de outrora. E, dias depois, ele enrugou a testa, porque não se lembrava que os seus lábios eram frescos como a água da fonte que o despertava vezes sem conta, a arder em desejo.
Esconderam a dor fugindo um do outro e continuaram a esquecer-se…continuaram os dias iguais à sombra do que foram, até que o acaso os levou até à praia onde sempre se amaram.
Ergueram-se os fantasmas, algas de medo enrolaram-se nos seus sentimentos e assustaram-se pois tinham desaprendido a amar.
Cansou-se ela dos silêncios culpados, abriu a porta e fugiu para a areia molhada. A fina camisa colou-se ao corpo cansado e os seios subiam e desciam no peito arfante.
Borboletas invisíveis dançavam no corpo liberto e ela acompanhava aquele ritmo de salsa rodopiando vezes sem conta sob si mesmo.
Ele olhava-a sem entender, até que se lembrou que há muitos anos atrás adorava vê-la dançar, antes de a abraçar, sôfrego por aquele corpo em música…
…sentia-a insana naquela viagem que a afastou até ao mar…faltava-lhe a coragem para guiar os seus passos até à água fria que desperta os sentimentos!
148 comentários:
esqueceram-se de alimentar o amor e o verbo amar... esqueceram-se de dar e de se dar...
beijo
Excelente conto! Parabéns:)
Bjs
Um belo pôr-do-sol com as aves em voo, num muito agradável conto de reencontro desejado à beira-mar.
Abraço.
Jorge P.G.
Olá Carla;
Obrigado pela visita ao meu "cantinho".
Retribuo, e ainda bem que o faço, descobri no teu "cantinho" um mundo de emoções, um mundo novo que não o sendo, estava adormecido. Com este teu post fizeste-me relembrar emoções e sentires que pensava estarem completamente mortos em, mim, mas descobri que afinal estavam apenas adormecidos.
Há vivência que pela sua semelhança diria que são "dejá vú", é o caso.
Que bom descobrir-te, (descobrires-me).
Adorei!
Como as coisas mudam, dentro das mesmas coisas, cercadas pelas mesmas coisas...
Olá Carla, belo pôr-do-sol...Belo reencontro muito desejado, gostei!
Beijos
Curioso!
Ainda ontem cozinhei um ensopado de borboletas.
Linda um belo texto que retrata que todos os re-encontros trazem consigo um misto de emoções!
As nossas atitudes, gestos e olhares são escritas lidas ao vento!
Beijo
*
prosa,
cativante,
em que cativo fico,
no sublime cativeiro de te ler,
escravo me senti,
escravo ficarei,
sempre lerei,
tudo que venha de ti,
,
conchinhas
,
*
pin gente
e quantas vezes ao esquecermo-nos disso não nos esquecemos de viver?
beijos
wind
obrigada
bjs
mocho-real
o mar é sempre alimento para palavras, imagens e sentimentos
bjs
A partir de uma situação muito comum, conseguiste fazer um texto excelente.
O trecho "E nessa voz de medo que nunca chegaram a ouvir, abriram um abismo que não souberam reconhecer", identifica com clareza o que se passa em muitos casos, cujos parceiros não são capazes de equacionar os contornos do problema para tentar resolvê-lo.
Bom resto de semana, beijinhos.
francis
salutar estas descobertas/partilhas...
também gostei muito do teu espaço
volta sempre
bjs
rocket
o problema é que há mudanças assustadoramente tristes, principalmente as que se mudam pela rotina!
beijos
Chana
neste caso era mais nascer do sol, gosto especialmente do brilho do sol ao nascer...obrigada
bjs
rei da lã
prefiro ensopado de borrego, mas só porque nunca provei de borboletas
bjs
naela
mas há reencontros que fazem renascer dores passadas
bjs
Nilson
o certo é que nem sempre é fácil detectar certos problemas, ou tras vezes é mais fácil ignorá-los...o maior problema é o resultado final, não é?
beijos
desalinha-me, bem preciso de uma viagem insana...
a mudança pode sempre ser bem vista...há aspectos negativos que podem estar na base, ms há que saber ver o lado bom de tudo..difícil difícil.
o esquecimento, esse sim, é um sentimento triste...
kiss
Xisko the kid
não és o único a quem a insanidade faz bem
beijos bem desalinhados
poetaeusou
apenas obrigada por me leres e gostares
beijos em desalinho
un (hapiness)
o esquecimento e a mágoa
beijos
Todos os nuances do amor são sentidos que nos levam para outros ares da compreensão. Bom viver as emoções dos encontros, e dos desencontros à dois. Inspirador...
Olá querida Carla, excelente texto!
Parabéns!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
ki-colado
são emoções fortes
obrigada pela visita
Fernanda &poemas
obrigada
beijos
adorei o texto, tao romantico, tao comovente como envolvente.. :)
fantastico..
O AMOR ALIMENTASE DE AMOR SE NAO ACABA E DOI. EU GOSTO MUITO DE LER O QUE ESCREVE MESMO MUITO, PIDO PERDAO POR OS ERROS.
OBRIGADO POR O SEU COMENTÁRIO NO MEU BLOG, SIN ESE 23 DE NOVEMBRO FOI MAU MÁS NAO FOY O PIOR DA MINHA VIDA. BEIJOS
anamorgana
Carla,
Bonito post.
Rico em palavras, muitas, que expressam um amor esquecido...O Amor esqueçe-se? Pois é, tanta coisa bonita faziam, sentiam, era o amor desejado e vivido. Pausa...esquecimento, reviver novamente, mas o jeito...o fulgor, o desejo, a incerteza.
Óptimo post, bonita foto.
Beijo
Terna e doce Amiga:
Uma prosa poética em que se vivem emoções, instantes e desejos insatisfeitos.
Escrita com um admirável e sincero talento na descoberta de um crédito descredibilizado.
Escreve com o coração pondo nas palavras imensos significados visíveis e sentidos pela realidade existente nas pessoas que sonham incompletos sonhos.
Brilhante e poderosa escrita expressa num texto que só se dá conta do fim quando ele surge.
Uma existência entre muitas vidas.
Vidas encantadas e desencantadas.
Parabéns! Concebe um sentimento pleno de vivência. Acontece nas pessoas.
Real ou sonhado.
Bj de maravilhoso sentir pelo talento que evidencia na humanidade descrita com veracidade e encantamento
pena
Muito bom, parabéns :-)
A mudança dos sentimentos.Sempre a provocar uma sensação de vazio deixado por algo que se perdeu.
Muito bom o teu texto!
Beijos pra ti!
Como eu gosto de contos, nem te conto!...
Então, quando parecem conduzir-nos a um final que não se concretiza, como se pudessem ter tantos outros fins possíveis e impossíveis, apetece ler e reler...
Adorei.
[BEIJO]
Lindo...
Beijinhos*
Há sentimentos que têm de ser regados e alimentados para poderem sobreviver. a amizade se não for regada, murcha. O amor se não for alimentado, morre.
Entretanto, pensamos que vivemos.....
Um beijo
"Ele recuou até aos silêncios em que ela adormecia e acordava.
Ela estremeceu com as ausências e incompreensões com que ele a sufocava."
Lindo 100 palavras!!!!!
Beijo
Estas "coisas" dos amores são assim como que um pão que se amassa sem esquecer o fermento (da paixão)!?
Deixando-se levedar indo depois ao forno, coze e fica óptimo!
Se fica só a levedar e nunca mais vai para o forno, acaba invariavelmente por secar e ficar sem préstimo!
Beijosss com amizade.
Pois é o amor tem de ser alimentado dia após dia...
A felicidade é feita de pequenos nadas pequenos gestos de amor um beijo um sorriso,um olhar simpático ou um elogio sincero.Por isso aqui passei deixando tudo isso para teu fim de semana.
Beijinho prateado
SOL
anamorgana
eu é que agradeço a tua presença e as tuas palavras e principalmente o esforço por escreveres em português...
volta sempre, bom fim de semana
beijinhos
Sérgio Figueiredo
na maior partes da vezes, reviver é apenas uma tentativa de trazer para o presente sentimentos de um passado bastante agradável, infelizmente, na maior parte dos casos, o resultado não é o melhor
bom fim de semana
beijos
Pena, meu sincero amigo
mais uma vez emocionada pelas suas palavras...e pela visão extraordinária que tem sobre aquilo que escrevo, pois assim é, as palavras têm "imensos significados visíveis e sentidos"
bom fim de semana para si e para os seus
beijinhos
Gerlane
normalmente este vazio deixa um intenso sabor amargo
beijos
Maria P.
obrigada
bom fim de semana
beijos
NunoSioux
palavras que falam de emoções...emoções que se desnudam nas palavras
bom fim de semana
beijos
Elsa
sei perfeitamente o que isso é
obrigada
beijos
xanata
ainda bem que foi envolvente
bjs
Um ar de
contos que conto com prazer...tenho o meu fim, mas quis deixar ligeiramente em aberto para não defraudar a sensibilidade de quem o lê
beijos
Maria
é como tudo na vida, sem alimento a morte acontece...os sentimentos não são excepção
bom fim de semana
bjs
Kok
adorei a tua comparação...até porque gosto muito de pão
bom fim de semana
beijinhos
lua prateada
e eu só posso agradecer toda a tua simpatia e retribuir toda a tua oferta
bom fim de semana
beijos sinceros
Talvez se tenham esquecido do principal: alimentar os afectos, amiga. Acho que todos nós tomamos como certo, a dada altura, o que antes foi encanto. Onde se quebram os encantos? Em que ponto exacto deixamos de sentir? O que não fizemos?
Um beijo e bom fim-de-semana
Spectrum
o teu talvez é para mim uma certeza...adorei a tua frase: "Onde se quebram os encantos?"
Quem dera saber, não é amigo?
já agora espero que o teu Closed seja temporário
bom fim de semana
beijos
quando o silencio se torna um ninho aconchegante é porque amobos estão onde devem estar. sempre que o silencio diz: estou aqui, é porque um deles não está onde devia estar...
bom fim de semana para ti também carla :)
cassamia
resumiste muito bem
bom fim de semana
bjs
As páginas da vida são
cheias de surpresas...
Há capítulos de tristeza,
mas também de alegrias,
Há mistérios e fantasias,
Sofrimentos e decepções.
Por isso, não rasgue
páginas e nem solte capítulos,
Não se apresse a
descobrir os mistérios.
Não perca as esperanças,
Pois muitos são os finais felizes.
E nunca se esqueça do principal:
No livro da Vida,
O Autor é Você!
Desejo-te um excelente final de semana, cheio de alegrias...
Grande beijo de carinho
Elcia Belluci
Elcia
tens toda a razão
bom fim de semana
bjs
O tempo não é invisível...
Sente-se profundamente...
Texto intenso...
Gostei muito; obrigada pela visita aos meus blogs.
Até já???
Beijos e abraços
Marta
Marta
sente-se mesmo com bastante intensidade
bom fim de semana
bjs
Sento-me nesta cadeira
No meio da sala
No meio do nada
Penso nos passos que dou contra o tempo
Os olhos que baixo por causa do vento
Vento que me toma os sonhos cálidos e os pinta de vermelho
Sangram lágrimas sem choro
Sem voz
Murmuram segredos
Desenham-se-me no rosto esses esboços do silêncio
Esses que apago e esborrato
E de novo se pintam em telas contra a minha vontade
Rasgo as folhas de papel em branco
Queimo os lápis de madeira que insinuam escravinhices
Dos meus não ditos não há-de falar
Deixem-me sentir, aqui, a dor vermelha de não saber amar
Essa condição de ignorante eterno
Para sempre um boémio nos lençóis alheios...
Frios, gélidos...
Sem sabor nem cheiro...
Ausentes na minha vontade...
Amargos
Aquecem apenas esta minha pele que arrefece
Pensar que um dia me podia aquecer no leito dessas desconhecidas sem rosto...
Que distraído sou...
Pois estava-me a esquecer de desejar
Um fim-de-semana com muita amizade dentro
efeneto
com tão belas palavras resta-me admirá-las e desejar-lhe bom fim de semana
Um conto muito inspirado Carla. A fotografia que o ilustra está belissíma!
Obrigado pela visita :)
Gostei muito do teu blog assim como akilo que escreves...
vou te add:)
Beijinhos e bom fim de semana
Gonçalo T. Almeida
duplamente obrigada
bom fim de semana
☆ tenshicris ☆
obrigada
bom fim de semana
bjs
Encantas-me!
Como expressas bem a contenção. E o desalento. E...
Um belissimo conto.
Gostei!
beij
e...há tanta coisa diícil
obrigada bom fim de semana
bjs
Piedade Araújo Sol
obigada
bom fim de semana
bjs
sabes Amiga
só mesmo pessoas excepcionais conseguem recomeçar, continuando.
É mais fácil recomeçar de novo,
por isso tantos desistem a meio.
Beijinho e bom fim de semana
adorei! está fantástico
Lindo, amiguinha.
"Nenhum caminho é longo demais
quando um amigo nos acompanha"
Um optimo fim de semana
Abraço amigo
Mario Rodrigues
Marta
acredita que sei, amiga
hoje mais do que nunca
beijos e orbigada pela tua presença
bom fim de semana
Cláudia Pinho
obrigada pela tua sensibilidade
bom fim de semana
Mário Rodrigues
plenas de sabedoria as tuas palavras
bom fim de semana
Belíssimo! Sem mais...
Beijinho
faltava-lhe a coragem para guiar os seus passos até à água fria que desperta os sentimentos!
ás vezes é preciso mesmo um banho de água fria...
bom fim de semana
Voltei a gostar.
Deixo um abraço e desejos de um óptimo fim-de-semana.
Jorge P.G.
Mais um conto onde o FIM fica à mercê do leitor!
O encontro silencioso foi no carro, no "mar onde se amaram" mas quantas uniões de fachada não se mantêm por "borboletas invisiveis" onde pairam sobre monólogos ou até na indiferença?
É dificil e por mim falo, mas posso dizer de cabeça erguida... abençoados os que "por mais que amem" derrubam a "mesa", dão a volta por cima e quando dão por ela dizem com convicção "há borboletas invisiveis ainda mais bonitas e preenchentes e nas quais nunca tinha reparado".
Não sei se me fiz entender e digo-te que este teu conto tocou-me muito!
Beijos sinceros e um bom domingo!
Que bom seria recomeçar de novo
O desejo seria mais intenso, diferente
Após longos tempos, seria como o vinho do porto
Bom fim de semana
“Um cobarde é incapaz de demonstrar amor, isso é previlégio dos corajosos”.
(Gandhi)
Hummm…pensamento interessante…
Passando para desejar um bom domingo
Abraço
Adorei o conto é lindo! emocionante reencontro! e um pôr- do - sol fabuloso!
beijos
O que era amor?
Pra ela, a maneira mais dolorosa de viver. Por que ele saíra da sua vida? Por que, no seu conto de fadas, ele recusara-se a ser o príncipe?
Ela amava, mas não acreditara no destino.
E chorava...
Outono Desconhecido
umbanho de água fria que ajude a acordar do marasmo e a quebrar a rotina
boa estadia na Invicta
bom fim de semana
jo ra tone
só que nem sempre é possível, mesmo que se queira
bom fim de semana
lgbolhares
obrigada...
bjs
Mocho-Real
e que continues a gostar...
bom fim de semana
bjs
Fatyly
não só te fizeste entender, como me ajudaste no entendimento que eu preciso neste momento da minha vida.
E tens toda a razão se quisermos as borboletas podem tornar-se visíveis!
beijinhos amiga, por tudo
um domingo óptimo
fotógrafa
...e coragem não nos falta (eheheeheh)
bom domingo
beijinhos
anamarta
obrigada pelo teu olhar
bom domingo
beijos
Auréol Branca
acho que, acima de tudo, a partir de determinada altura desencontraram-se na visão que tinham do que era o amor...e dificilmente haveria um ponto de (re)encontro...
bom domingo
beijinhos
Arrepiada...
Cada palavra ditada... cada sentimento que esqueceram...uma vida abandonada num abismo em que se perderam...
O amor fala sempre mais alto...
Não se conseguem guiar os passos...mas ele grita...e em memórias se aconchega...até um dia...a Luz se ver...se sentir... ou no derradeiro abismo...cair...e de lá mais não sair...
Carla ...Muito Lindo!
Adorei ...mesmo!
Bom Domingo te desejo
Beijo nostálgico
(*)
Excelente prosa. Gostei muito e também das imagens. Por favor continue.
Anad
Carla,
Obrigada pela visita! Fiquei muito feliz.
Adorei seu texto.É é assim que ocorre. Mas, através da leitura deste belo texto deu-nos a esperança de um resgate amoroso, ou uma saída para os que não tentaram, ainda.
Beijos
* Amo borboletas
Belo, belo, belo este conto, em que as palavras surgem carregadas de imagens e a sua leitura surge quase com um filme envolto numa neblina mística que encanta e quase não nos atrevemos a respirar para não perder cada pormenor da tua prosa tão sensorial, tão vívida...
Bela descrição de quando o amor se esgota, quando surgem os silêncios incómodos entre os amantes, o acordar do sonho que era a exaltação do desejo de dois corpos que se entregavam um ao outro sem limites, sem tabús...
Adorei, querida Carla :)
Beijinhos e bom domingo.
As vezes precisamos de repensar, parar e acordar, recomeçar...
Adorei o texto, bjs
minha querida carla, há coisas que não acontecem por acaso, e coincidências não há...
tenho andado com mil coisas para fazer, sem tempo para responder sequer aos coments que me deixam, aqueles coments que me aquecem e me dão força, tu sabes bem o que quero dizer... não tenho conseguido saltitar de blog em blog, como adoro fazer para matar saudades dos amigos :D... enfim, mil e uma coisas para fazer.
mas hoje consegui um tempinho, o suficiente para me deixar vir aqui...e o que encontro?! eu!!
a minha vida!!
podias ter escrito sobre mim este teu texto lindíssimo.
faz precisamente hoje um ano que me separei, que dei esse passo, tão temido e tao desejado...
não há coincidências... hoje... "lembranças comuns escolheram estradas diferentes"
disseste que passavas para levar um momento também teu... minha querida... como eu levaria todo este teu texto, todo ele eu também...
fiquei sem palavras, sem mais para as dizer, porque as tuas...dizem tudo!!
beijo grande, enorme, por me saberes escrever mesmo sem o saberes...
(engraçado o sabor que descobri aqui no teu cantinho, é mesmo único e especial, até porque me lembra também momentos em que fui muito feliz...)
Sabes querida...a maior parte dos casais..prefere seguir sempre o caminho mais fácil...este é sem dúvida o mais difícil...e que só o segue quem gosta de ir à luta...
Por isso tanta coisa se perde...
Um beijinho e mais uma vez adorei!!
Cleo
muito bem escrito. de uma sensualidade discreta e delicada.
gostei muito
No por do Sol...Enternece num conto onde o amor se revela, o encanto do Teu Ser...
Doce meu beijo
Nada é para sempre. E o "porquê" do desamor é tão inexplicável como borboletas invisíveis. Ótimo conto.
Um beijo!
Olá Carla,
Adorei ler este texto.
Beijo
^^
Tuas palavras agora fazem parte de meu pensamento.
Kisses
Carla,
A vida não pára, e está sempre em evolução constante. Por isso é bem possível duas pessoas que trilhavam o mesmo caminho perderem-se uma da outra a meio do percurso. Talvez porque ambas evoluam em sentidos opostos a partir de determinada altura, e quando assim é nunca mais na vida os caminhos de ambos se voltam a encontrar. Bem pelo contrário, cada vez se tornam mais distantes.
Bjs.
O Forum de Opinião está de volta após uma breve ausência.
Hoje pode ler
Menezes que fazer avançar regionalização em 2009
PSD defende IRC com taxa zero para empresas do interior
Pode ler em
http://forumdeopiniao.blogspot.com/
Olá, Caríssima Carla! Nem tanto vi palavras em desalinho, sondei outros textos de outras postagens, o que li foram versos, em variadas leituras, e me convenci de que são linhas ricas em poesia que dão formas a tantos outros "eus" submissos ao talento do narrador de Contos que os manuseia com coerência, harmonia e sabedoria. confesso que gostei bastante dos teus ensaios, poéticos narrativos.
Obrigado.
abraço, simao
Um Beijo Carla
Carlos
Pois é, a praia é a mesma, mas o tempo é outro... há um abismo enorme entre esses dois momentos... às vezes basta um pequeno nada para que o abismo se retraia e se encha de novo, outras vezes é simplesmente tarde demais...
Um momento
a verdade em forma de poesia
boa semana
beijos em desalinho
anad
as imagens são uma outra forma de comunicação...
boa semana
bjs
Muguet
talvez esteja a viver um momento similar a algum pelo qual tu já passaste
beijinhos e obrigada pelas tuas palavras
herético
...e dorida também
boa semana
bjs
Collybry
vida ao por de sol
boa semana
bjs
Rey
apesar de melancólicas que consigam ser uma bálsamo para o teu dia
boa semana
bjs
Art of love
concordo plenamente...é também essa a minha visão das coisas
boa semana
bjs
Árvores do Simão
obrigada pelas palavras e pela visita
volta sempre
boa semana
Sam
numa situação como esta há sempre duas saídas, a escolha depende de cada um de nós
beijos em forma de borboletas
Knoppix
fico feliz por teres gostado...considera-a a minha prenda, depois dos presentes que me deixaste para o fim de semana (eheheheh)
boa semana para ti
bjs
Black Kittie
...recomeçar tão difícil e ao mesmo tempo tão gratificante
boa semana e obrigada pela visita
bjs
Cleo
tens toda a razão, mas sabes uma relação não pode ser unidireccional, se os dois não a alimentarem...
boa semana
bjs para todos
Oliver
...há explicações que simplesmente não se encontram, outras quando se descobrem já é tarde demais
boa semana
bjs
Pandora
obrigada. Volta sempre
beijos
Florival Pinto
ainda bem que regressou...vou passar para ler
boa semana e bom regresso
Carlos
outro
cantinho dos devaneios
bela análise
boa semana
beijos
Se eles conseguissem adormecer os pensamentos talvez o amor que os unia encontrasse o caminho do reencontro nos cheiros, nos toques, no olhar... é horrível ter um buraco negro e frio onde ontem se guardou um tesouro...
inespimentel
mas é quase impossível adormecer os pensamentos, não é?
boa semana
beijos
o dançar das... borboletas!
:))))
inês
...em ritmos variados...
bjs
Sentiu as veias inchar, ainda que lhe não doesse. Quis impedi-las, mas as mãos não lhe responderam. Rebentaram-lhe a pele das pernas e enterraram-se no areal. Lentamente, milímetro a milímetro. E ele a ver e a nada poder fazer.
Hoje é uma árvore. À beira-mar. Fustigada pelo vento e pelo sal. Empedernida, contempla a linha do horizonte na esperança de a ver regressar. Por falta de coragem.
Rui
obrigada pelo final que idealizaste para o meu conto...acredita que é também o meu
beijos
Carla, finalmente estou de volta.
Tive de me ausentar e só hoje recomecei a visitar-vos para vos ler.
Um grande abraço
Carla,
Não é um final. É apenas o inicio.
Meg
bom regresso e boa semana
beijos
Rui
será mesmo um início? Talvez, tendo em conta que o fim de algo é sempre o início de qualquer outra coisa...
independentemente do local onde situares a tua descrição em gostei imenso dela, quase como se conseguisses ler o pensamento!
bjs
"Ele recuou até aos silêncios em que ela adormecia e acordava." ...
gostei*
beijos
desconhecido
obrigada...até porque há silêncios que apaixonam e outros que adormecem!
beijos
Um amor de texto!! Obrigado por me dares esse prazer amiga!
Gostei muito e vou voltar.
(Convite:
http://agaioladedarwin.blogspot.com
Queria não reconhecer estes momentos.
Quero não deixar que voltem a acontecer...
É o medo? De...
Por isso hoje digo, agora!
Eu quero, eu amo.
Seja o que for, é real para os dois, agora...
Gosto muito do que escreves.
Obrigado pelo teu comentário.
um beijo
Eduardo
obrigada por o partilhares comigo
beijos
JPD
obrigada pela visita e vou certamente passar pela tua "Gaiola".
beijos
Zé Manel
é o medo...sem dúvida, mas que não nos pode impedir de viver!
e sabes que também gosto daquilo que escreves
beijos
Carla, seus versos rodopiam dentro de mim.
“Cansou-se ela dos silêncios culpados, abriu a porta e fugiu para a areia molhada. A fina camisa colou-se ao corpo cansado e os seios subiam e desciam no peito arfante.
Borboletas invisíveis dançavam no corpo liberto e ela acompanhava aquele ritmo de salsa rodopiando vezes sem conta sob si mesmo.”
O nome borboleta invisível me levou com elas...
Abração
NS
Noslen ed azuos
é sempre bom voarmos com as borboletas
bjs
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